Publicado em: 05/12/2025 às 8h15

Uma operação para desarticular uma organização criminosa responsável por fraudes contra a Previdência Social foi deflagrada nessa quinta-feira (4). O grupo contava com o auxílio de um servidor.
Organização criminosa invadia sistemas do INSS
As investigações revelaram que o grupo atuava por meio do acesso ilícito aos sistemas do INSS, viabilizando a concessão indevida de benefícios como pensões por morte, auxílios-reclusão, pensões alimentícias e seguros-desemprego.
Foram cumpridos durante a Operação Hacker SA II sete mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Pará. As ordens judiciais foram cumpridas nos Estados do Maranhão, Pará e São Paulo.
Fraudes causaram prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres públicos
Já foram identificados 226 benefícios fraudulentos, que contabilizam, até o presente momento, um prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres públicos, segundo a Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP).
A ação foi realizada pela Polícia Federal e contou com a participação da CGINP, do Ministério da Previdência Social (MPS). Em janeiro de 2024 já tinha ocorrido a primeira fase da Operação Hacker SA.
Há 25 anos, a Força-Tarefa Previdenciária é integrada pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, que atuam em conjunto no combate a crimes estruturados contra o sistema previdenciário. No Ministério da Previdência Social, cabe à Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social detectar e analisar os indícios de crimes e fraudes organizadas.
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