Publicado em: 26/04/2025 às 08h20
O papa Francisco, que morreu na segunda-feira, 21, aos 88 anos, afirmou no final de 2023 que queria ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, e não na cripta da Basílica de São Pedro, no Vaticano, como acontece há mais de três séculos. O local é conhecido por ser uma imponente igreja do período de 401 a 500, onde sete pontífices já foram sepultados.
Segundo o cardeal Rolandas Makrickas, comissário extraordinário da Basílica de Santa Maria Maior, ao jornal argentino La Nación, a Basílica de Santa Maria Maggiore é o santuário mais importante dedicado à Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo. Também é uma das quatro basílicas que nunca foi destruída, arruinada ou queimada.
Missa presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, Decano do Colégio Cardinalício, foi acompanhada por cerca de 250 cardeais, patriarcas, arcebispos, bispos, sacerdotes, religiosos consagrados e leigos.
Sob aplausos de milhares de fiéis, o caixão do papa Francisco chegou à Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, por volta das 7h55.
Em testamento, o pontífice registrou o interesse em ser enterrado no local e não na Basílica de São Pedro, no Vaticano, como aconteceu com quase todos os seus antecessores.
Caixão do papa deixa o Vaticano em direção à Roma
Carro com caixão do papa Francisco parte em direção à Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. Durante aproximadamente 30 minutos, a procissão percorrerá lentamente as ruas de Roma — passando por locais emblemáticos, como os Fóruns Imperiais e o Coliseu. O trajeto de cerca de quatro quilômetros é cercado por barreiras e acompanhado por milhares de fiéis.
Fim da missa
A missa terminou por volta das 7h15 com aplausos suaves dos fiéis que acompanharam a cerimônia na Praça de São Pedro. O caixão do papa Francisco foi levado de volta para a Basílica de São Pedro e seguirá, em breve, em um cortejo em direção à Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, onde será enterrado.
Em testamento, o pontífice deixou registrado o interesse em ser enterrado no local e não na Basílica de São Pedro, no Vaticano, como aconteceu com quase todos os seus antecessores.
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