Publicado em: 09/09/2025 às 8h10
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (8), a Operação Segunda Dose, onde cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em investigação que apura falsificação de documentos e exercício ilegal da medicina no município de Caxias, a 360 km de São Luís. O principal alvo da operação foi Adriana Sousa, que é médica, secretária de Proteção Social, Primeira Infância e Pessoa Idosa, e mãe do prefeito de Caxias, Gentil Neto (PP).
Os policiais federais estiveram em cinco endereços em Caxias, incluindo a residência de Adriana Sousa e as instalações da Secretaria Municipal de Proteção Social, além das unidades de saúde de Salobro, Cohab e UPA.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, a Polícia Federal apreendeu aparelhos celulares e computadores, que serão submetidos à perícia técnica. Além disso, os policiais federais encontraram uma caixa com medicamentos, que seriam destinados ao Fundo Municipal de Saúde, e R$ 467 mil, valor que estava em caixas de sapatos e em uma mala, sem que fosse apresentada comprovação lícita de origem.
Diante dos achados, a investigação agora passa a abranger, além dos crimes inicialmente apurados, os crimes de peculato e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem ultrapassar 30 anos de prisão.
A Justiça Federal determinou o afastamento cautelar de Adriana Sousa da Secretaria de Proteção Social, Primeira Infância e Pessoa Idosa e a suspensão da atividade médica. Até a última atualização desta reportagem, Adriana ainda não se pronunciou sobre o caso.
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