Publicado em: 29/08/2025 às 8h20
Carlo Ancelotti tem motivos para comemorar os jogos de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Os quatro atletas que atuam no futebol nacional e foram convocados para a Seleção Brasileira foram fundamentais nos resultados de seus times.
O único confronto desta fase do mata-mata sem jogadores convocados por Ancelotti foi o clássico entre Vasco e Botafogo. Nos outros três confrontos, cada um do quarteto da Seleção teve a sua devida importância.
Hugo Souza (Corinthians)
O goleiro já havia aparecido na lista anterior de Carlo Ancelotti, mas tratou de provar mais uma vez que o italiano está certo em lhe dar confiança. Na vitória por 1 a 0 do Corinthians sobre o Athletico-PR, o camisa 1 fez duas defesas difíceis, sendo a última delas já nos acréscimos do segundo tempo.
O ponto negativo de sua partida contra o Furacão ficou por conta da agressão sofrida no fim do jogo. O torcedor athleticano invadiu o gramado e agrediu o goleiro corintiano.
Fabrício Bruno (Cruzeiro)
O zagueiro foi mais um a fazer valer a aposta de Ancelotti. Além do alto nível defensivo, o defensor fez o golaço que abriu o placar para o Cruzeiro contra o Atlético-MG. No começo do segundo tempo, ele chutou de fora da área e acertou o ângulo de Everson.
Minutos após o gol, Fabrício Bruno voltou a aparecer no ataque e deu a assistência para o segundo tento cruzeirense.
Kaio Jorge (Cruzeiro)
Também no clássico mineiro, o centroavante foi o responsável por selar a vitória por 2 a 0 sobre o Galo. Com faro de gol, o artilheiro do Brasileirão recebeu bola de Fabrício Bruno e, na entrada da pequena área, colocou a bola na rede.
Jean Lucas (Bahia)
Diferentemente dos outros três, o volante do Bahia não apareceu na lista inicial de Ancelotti. O camisa 6 só foi convocado após o corte de Joelinton, do Newcastle, por lesão.
Apesar do ‘atraso’ para ser chamado, Jean Lucas mostrou que quer continuar no radar do treinador italiano. Em um jogo difícil contra o Fluminense, ele deu lindo lançamento longo para Jean Lucas invadir a área, limpar a marcação e marcar o gol da vitória do Bahia.
Embalados pelas atuações na Copa do Brasil, Hugo Souza, Fabrício Bruno, Kaio Jorge e Jean Lucas estarão com a Seleção Brasileira para os jogos contra o Chile na próxima quinta-feira, 4, no Maracanã, e Bolívia, na terça-feira, 9, no Estádio Municipal El Alto.
Terra
 terão de repassar ao Fisco as mesmas informações que as demais instituições financeiras. Por causa da onda de fake news sobre uma eventual cobrança de impostos sobre o Pix, a Receita Federal revogou em janeiro uma instrução normativa sobre a prestação de informações sobre as transferências instantâneas. A revogação, na prática, prejudicou a fiscalização das fintechs e, segundo a Receita Federal, ajudou o crime organizado. “As operações de hoje [quinta-feira, 28], Carbono Oculto, Quasar e Tank, demonstram algo que a Receita Federal já apontava: fintechs têm sido utilizadas para lavagem de dinheiro nas principais operações contra o crime organizado”, destacou a Receita, em nota. “Fintechs têm sido utilizadas para lavagem de dinheiro nas principais operações contra o crime organizado, porque há um vácuo regulamentar, já que elas não têm as mesmas obrigações de transparência e de fornecimento de informações a que se submetem todas as instituições financeiras do Brasil há mais de 20 anos”, acrescentou o comunicado. Redação diferente Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia anunciado que a instrução normativa seria publicada nesta sexta-feira (29), mas o comunicado da Receita não informou a data. Apenas trouxe as linhas gerais do texto. A Receita negou que vá reeditar a instrução normativa revogada em janeiro. O órgão afirmou que a norma terá uma redação diferente, “bastante direta e didática, com apenas quatro artigos”: “Não queremos dar margem para uma nova onda de mentiras”, afirmou o Fisco. Detalhes do texto Segundo a Receita, os quatro artigos serão os seguintes: O primeiro artigo deixará claro o intuito de combater o crime; O segundo artigo afirmará, de maneira clara e direta, que as instituições de pagamento e de arranjos de pagamento (fintechs) sujeitam-se exatamente às mesmas obrigações das instituições financeiras tradicionais (apresentação da declaração e-Financeira); Os artigos terceiro e quarto são instrumentais, apenas referindo-se à regulamentação e à vigência a partir da publicação. A Receita esclareceu que o segundo artigo terá um parágrafo único, com referência expressa à Lei do Sistema de Pagamentos Brasileiro (Artigo 6º da Lei 12.865 de 2013), para deixar claras as definições de instituições de pagamentos, arranjos de pagamento e contas de pagamento. “Deixando claro que não estamos criando nada de novo, apenas adotando as definições da lei já existente”, ressaltou o Fisco.){kind=link}