Cheia do Rio Mearim causa alagamento e isola população em Pedreiras, no MA

Publicado em: 23/04/2024 às 07h45

O Rio Mearim chegou a mais de sete metros de altura  obrigou a população a abandonar suas casas. — Foto: Reprodução/TV Mirante

O Rio Mearim chegou a mais de sete metros de altura obrigou a população a abandonar suas casas. — Foto: Reprodução/TV Mirante

Em decorrência do grande volume de chuvas que atinge todo o Maranhão, o nível do Rio Mearim atingiu o maior nível do ano nesse último fim de semana. As águas chegaram a 7 metros e 46 centímetros de altura, no município de Pedreiras, a 281 km de São Luís, e invadiram várias ruas da cidade.

Como consequência, centenas de famílias foram obrigadas a deixar suas casas. Segundo a Defesa Civil de Pedreiras, 105 famílias estão abrigadas em 18 alojamentos construídos pela Prefeitura e 85 estão em casas de parentes ou amigos.

A Defesa Civil divulgou ainda que, desde o último domingo, o nível do rio Mearim baixou 12 centímetros, chegando a sete metros e 28 centímetros de altura. A expectativa do órgão é que o volume continue a diminuir ao longo desta segunda-feira (22), pois não há previsão de chuvas para a cidade.

Subiu para 23 o número de cidades que decretaram situação de emergência no Maranhão devido às fortes chuvas que atingem todo o estado, provocando a cheia de rios e riachos. A informação foi confirmada pela Defesa Civil do Maranhão nesta sexta-feira (19).

Ao todo, segundo a Defesa Civil, mais 943 famílias estão desabrigadas e 2.663 desalojadas. Os municípios de São Roberto, São João do Sóter, Cantanhede e Palmeirândia foram acrescentados recentemente na lista de cidades que decretaram estado de emergência.

Além desses municípios, as cidades de Formosa da Serra Negra, Tuntum, Monção, Pindaré-Mirim, Conceição do Lago Açu, Lago da Pedra, Lagoa Grande do Maranhão, Carutapera, Governador Nunes Freire, Boa Vista do Gurupi, Trizidela do Vale, Bacabal, Jenipapo dos Vieiras, Cachoeira Grande, Buriticupu, Arari, Satubinha, Anapurus e Barra do Corda; além de Santa Inês, que decretou estado de calamidade pública.

G1 Maranhão

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